A vida se faz nas suas escolhas e consequências |
Por incrível que pareça nunca acreditei mesmos nessas
historias contadas que passava de geração á geração ou inclusive alguns filmes
que são mostrados por ai, pois não mim convenceram no seu faz de conta, jamais
apeguei em seus mi, mi, mi... Minha infância foi salva dessas frustrações,
graças a minha mãe que não incentivou as leituras dos destruidores de vidas.
Assim dizendo, parece que a minha imaginação não foi bem desenvolvida, pelo
contrário, tive outros motivos para pensar e sonhar.
Porquanto estive sempre certo nas minhas suspeitas nem
sempre o mocinho fica com a mocinha e aceitar que não é o príncipe, existe
vários, que a faz sorrir e também ela não clamará quando estiver longe porque
quer chorar, não sendo a única pessoa que compreende o seu silêncio, se
sentindo á vontade para descarregar seus temores ou até pode ser, mas ninguém
sabe. Além que o inimigo deles não será um super vilão de quadrinhos tipo Darth
Vader e Coringa, onde torcemos por seu insucesso, pois ele já é um fracasso na
sociedade. Inexistente o seu encadeamento lógico, despossuidor de linearidade. Personagens
sem paciência necessária para encontrar a solução, apressado taparia o sol com
a peneira e trocaria acusações silenciosas com murmurações em pensamentos,
desistindo no meio do caminho deixando uma lacuna a ser preenchida. Uma
história sem brigas, muitos sorrisos e, aliás, todos são amigos, nada de
cooperação, decididos, sem daquela de voltar atrás e reconhecer sua parte de
erro. Muitas evidências e poucos fatos, um enredo chato, cansativo e
angustiante, não era trama de ponto final e nem se tinha realmente um começo,
resumindo, um deus-nos-acuda. Sem direção, formando tal de embrolho. Mim
orgulho dizer que a integridade, legitimidade e criatividade, guiaram-me.
Persisti no meu lema que é devagar que se vai longe,
entretanto aprendi a ter cuidado em todos os meus desejos, calmamente caminhei.
Mas quando se chega lá não se encontra mais ninguém, com já dizia Millôr.
Defendo-me, pois um dia Chesterton disse, a aventura pode ser louca, mas o
aventureiro tem que ser lúcido, a ponto de correr o risco de cancelamento, por
causa da atitude consciente em cada instante. Por isso que parei e pensei,
ninguém estar preparado o suficiente e não venha com essa de falta de ímpeto,
prefiro lentidão á precipitação. É realmente, você muito bem poderia dizer que
quem não arrisca não petisca, gostaria de um passarinho na mão ou dois voando.
Tudo tem o seu tempo, como colocar pressa em uma semente que brota numa ocasião,
cresce em um período, floresce em determinada estação. Pode-se até adiantar o
relógio e o dia terá as mesmas 24 horas que cotidianamente se vê. Talvez reconheça
que cada um de nós tenha necessidades, a pressão da satisfação é grande, é
muita pretensão achar que o outro possua mesma resistência. Não bastante sofri demais.
Os desencontros já colecionados ao longo do caminho nos defronta
com as mais variadas dúvidas do qual motivo da nossa angústia que nos leva a
buscar prazer em qualquer lugar. Corremos
apressadamente a se encontrar, porém não vemos o que queríamos ou no que se
imaginava. Contudo se formos mais profundo conosco, com o descobrimento do que
rejeitávamos ser neste momento nos visualizamos a sós, eu comigo mesmo, esse
encontro é uma das melhores experiências que se pode ter. No caos exterior e
interior somos colocados frente a frente com as falhas, temores, logo depois do
desmoronamento do castelo de expectativas criadas apartir de pressupostos
imaginados frutos de influências.
“Estamos cenário desafiador em que ninguém está isento e em
que ninguém deve sentir-se isento: um mundo em que eu e você somos
constantemente responsáveis por fazer parte da solução de cada desigualdade e
de cada desequilíbrio deste mundão de Deus. Jesus, sujeito formidável que era,
sonhou um mundo povoado por gente formidável como ele: gente inteiramente
generosa e inteiramente cínica; gente ao mesmo tempo disposta a desconfiar da
suficiência de todo discurso de implementação de justiça, ao mesmo tempo
disposta a denunciar e a compensar ativamente, pessoalmente, continuamente, as
insuficiências desses discursos.”
No entanto a minha esperança transformou em pó, lhe avisei que
as histórias de verdade são imprevisíveis, irregulares e erráticas, suscetíveis
a erro. Pertencem ao livre-arbítrio, dotadas de vontade implacável,
incontrolável provedora da realidade, irreversível. Não tenho condições para
qualquer palpite de quem foi o errado, o culpado ou interpretar como algo ruim
que aconteceu para mim. Impossível voltar atrás, agora só o tempo dirá se o que
passei mim libertou para algo maior ou então perdi uma oportunidade de ser
“feliz”. Nunca saberei “se”.....