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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A lida dos desencontros

A vida se faz nas suas escolhas e consequências
Por incrível que pareça nunca acreditei mesmos nessas historias contadas que passava de geração á geração ou inclusive alguns filmes que são mostrados por ai, pois não mim convenceram no seu faz de conta, jamais apeguei em seus mi, mi, mi... Minha infância foi salva dessas frustrações, graças a minha mãe que não incentivou as leituras dos destruidores de vidas. Assim dizendo, parece que a minha imaginação não foi bem desenvolvida, pelo contrário, tive outros motivos para pensar e sonhar.
Porquanto estive sempre certo nas minhas suspeitas nem sempre o mocinho fica com a mocinha e aceitar que não é o príncipe, existe vários, que a faz sorrir e também ela não clamará quando estiver longe porque quer chorar, não sendo a única pessoa que compreende o seu silêncio, se sentindo á vontade para descarregar seus temores ou até pode ser, mas ninguém sabe. Além que o inimigo deles não será um super vilão de quadrinhos tipo Darth Vader e Coringa, onde torcemos por seu insucesso, pois ele já é um fracasso na sociedade. Inexistente o seu encadeamento lógico, despossuidor de linearidade. Personagens sem paciência necessária para encontrar a solução, apressado taparia o sol com a peneira e trocaria acusações silenciosas com murmurações em pensamentos, desistindo no meio do caminho deixando uma lacuna a ser preenchida. Uma história sem brigas, muitos sorrisos e, aliás, todos são amigos, nada de cooperação, decididos, sem daquela de voltar atrás e reconhecer sua parte de erro. Muitas evidências e poucos fatos, um enredo chato, cansativo e angustiante, não era trama de ponto final e nem se tinha realmente um começo, resumindo, um deus-nos-acuda. Sem direção, formando tal de embrolho. Mim orgulho dizer que a integridade, legitimidade e criatividade, guiaram-me.
Persisti no meu lema que é devagar que se vai longe, entretanto aprendi a ter cuidado em todos os meus desejos, calmamente caminhei. Mas quando se chega lá não se encontra mais ninguém, com já dizia Millôr. Defendo-me, pois um dia Chesterton disse, a aventura pode ser louca, mas o aventureiro tem que ser lúcido, a ponto de correr o risco de cancelamento, por causa da atitude consciente em cada instante. Por isso que parei e pensei, ninguém estar preparado o suficiente e não venha com essa de falta de ímpeto, prefiro lentidão á precipitação. É realmente, você muito bem poderia dizer que quem não arrisca não petisca, gostaria de um passarinho na mão ou dois voando. Tudo tem o seu tempo, como colocar pressa em uma semente que brota numa ocasião, cresce em um período, floresce em determinada estação. Pode-se até adiantar o relógio e o dia terá as mesmas 24 horas que cotidianamente se vê. Talvez reconheça que cada um de nós tenha necessidades, a pressão da satisfação é grande, é muita pretensão achar que o outro possua mesma resistência.  Não bastante sofri demais.
Os desencontros já colecionados ao longo do caminho nos defronta com as mais variadas dúvidas do qual motivo da nossa angústia que nos leva a buscar prazer em qualquer lugar.  Corremos apressadamente a se encontrar, porém não vemos o que queríamos ou no que se imaginava. Contudo se formos mais profundo conosco, com o descobrimento do que rejeitávamos ser neste momento nos visualizamos a sós, eu comigo mesmo, esse encontro é uma das melhores experiências que se pode ter. No caos exterior e interior somos colocados frente a frente  com as falhas, temores, logo depois do desmoronamento do castelo de expectativas criadas apartir de pressupostos imaginados frutos de influências.
“Estamos cenário desafiador em que ninguém está isento e em que ninguém deve sentir-se isento: um mundo em que eu e você somos constantemente responsáveis por fazer parte da solução de cada desigualdade e de cada desequilíbrio deste mundão de Deus. Jesus, sujeito formidável que era, sonhou um mundo povoado por gente formidável como ele: gente inteiramente generosa e inteiramente cínica; gente ao mesmo tempo disposta a desconfiar da suficiência de todo discurso de implementação de justiça, ao mesmo tempo disposta a denunciar e a compensar ativamente, pessoalmente, continuamente, as insuficiências desses discursos.”
No entanto a minha esperança transformou em pó, lhe avisei que as histórias de verdade são imprevisíveis, irregulares e erráticas, suscetíveis a erro. Pertencem ao livre-arbítrio, dotadas de vontade implacável, incontrolável provedora da realidade, irreversível. Não tenho condições para qualquer palpite de quem foi o errado, o culpado ou interpretar como algo ruim que aconteceu para mim. Impossível voltar atrás, agora só o tempo dirá se o que passei mim libertou para algo maior ou então perdi uma oportunidade de ser “feliz”. Nunca saberei “se”.....

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